FETICHE REALIZADO
(Beija-flor)
Percebi quando ela fez sinal para aquele garoto e se levantou em direção ao canto mais escuro do terreno. Ele ficou sem jeito ao lado da namorada, mas depois de alguns minutos pensativo e olhando para a fogueira, disse que iria ao banheiro, .... mas não foi. Contornou toda a sede da chácara e foi se encontrar com ela atrás da horta recém construída perto da antiga casa do caseiro, agora, desocupada. De longe, eu espreitava aquela cena, sem acreditar que ela teria mesmo tanta coragem e, foi quando ela acenou com o celular para ele, que eu percebi que estava mesmo determinada a me trair. Não era uma traição qualquer e muito menos uma surpresa, esse fetiche sempre fez parte de nossas fantasias na cama, mas nenhum de nós ainda tinha conseguido realizar tamanha façanha. Uma piranha, é isso que ela é! Mas, no fundo, uma mulher que sempre desejei para me trair. Parece estranho, eu sei, mas a sensação de vê-la com outro homem me excita demais e a ela também. Talvez sejamos um casal diferente, mas isso não nos incomoda, pelo contrário, nos satisfaz saber que somos um do outro, mesmo nos esfregando em outros corpos e descobrindo novos sabores.
O garoto mal chegou perto dela e já foi despindo-se toda. Nua em pelo, pude perceber que ela estava sedenta por aquele jovem rapaz, e ciente de que eu estava por ali, bem próximo, a observar, ficou ainda mais motivada a me provocar. Abriu o ziper de sua calça e sem rodeios, ajoelhou-se diante daquele membro enrijecido e o abocanhou como uma sucuri. Movimentos intensos e com as mãos massageando suas bolas, não demorou muito para que ele gemesse assustado e gozasse dentro da boca dela. Eu também gozei nessa mesma hora, mas ela queria mais. Apoiada sobre a parede da casa, posicionou-se de costas e ergueu umas das pernas, com a ajuda do garoto, que nem chegou a relaxar e já foi penetrando nela com enorme facilidade. Ela estava louca e muito molhada e mesmo eu estando a cerca de cinco metros daquela loucura, consegui ouvir entre os intervalos da quadrilha, o som do atrito do membro dele deslizando em sua buceta encharcada. Parecia que estavam em êxtase e quase não escutaram quando a namorada se aproximou chamando pelo rapaz. Ficamos os três em silêncio alguns instantes, mas eles continuavam com aquele movimento impossível de parar. Quando a moça desistiu de procurar, os dois gozaram ao mesmo tempo, num misto de medo e muito tesão. Quando o garoto se recompôs e voltou para mentir para a namorada, foi a minha vez de me aproximar e sentir no seu beijo todo o gosto e desejo do nosso fetiche realizado.