DESEJOS SIGILOSOS
(Beija-flor)
Como uma potranca no cio, a flagro nua sobre os fardos de feno, depois de saciar a fome dos garanhões. Exausta e ainda lambuzada do líquido viscoso da explosão, penetro nela feito bala de canhão, sem dó, e sinto seu íntimo ainda escorregadio me convidando a ir mais fundo naquele corpo sem limites. Nas nádegas avermelhadas, as marcas da desejável agressão. Seu suor exala o cheiro dos homens que a consumiram momentos atrás e isso me excita ainda mais, porque sei que ela sentiu o prazer que sempre sonhou e eu também.